PAGANISMO
Origem Latim "paganus" = pagão
Religião daqueles que moravam nos campos coma doutrina de devoção aos elementos da natureza. A maioria dos pagão são poleteístas, sendo somente uma divindade suprema. Apesar do neopaganismo, algumas propriedades foram reservadas:
- Essência divina faz parte da natureza;
- Representada pela Deusa Mãe;
- Não existe bem X mal, céu X inferno ou corpo X espírito;
- Não existe concepções de pecado ou da existência do diabo;
- Liberdade para cultuar os elementos da natureza de diversas formas;
- Repetição dos rituais de origem independente da época;
- Comemoração dos ciclos e fases da natureza;
- Não existe crença após morte, apenas mudança para outro mundo;
- Não segue princípios morais, reverência a santos ou utensílios de conexão com o divino (como a biblía sagrada).
NEOPAGANISMO
É uma releitura dos conceitos pagãos já existentes. Sendo um fenômeno religioso que surge na retomada dos antigos cultos da natureza, o qual resistia ao racionalismo, ceticismo e cientificismo do final do século XVIII. No século XIX, Jules Michelet, ao publicar “A Feiticeira”, passa a argumentar a favor da bruxaria enquanto reminiscência de uma religião pagã de culto à fertilidade da terra e adoração à natureza, e que se dá através de movimentos de protesto por parte de camponeses, possibilitando o surgimento da Bruxaria Moderna e da Wicca.
NO BRASIL
Estabeleceu-se a partir de 1990, já existia uma corrente do druidismo no país, o colégio Druídico das Gáleas. Apesar de possuir o maior número de adepstos pagãos, as primeiras tradições da bruxaria e da Wicca se desenvolveram nos anos 2000, seguindo o calendário do Hemisfério Norte. Depois foram firmando-se outras vertentes: Heathenismo, Helenismo, Neoxamanismo, Espiritualidade Feminina, Discordianismo e Piaganismo.
Recomendação de livros:
- História da Bruxaria: feiticeiras, hereges e pagãs, de Russel Jeffrey B.
- O Livro Completo de Bruxaria, de Raymond Buokland.
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